
A criança esta muito na dela
orbitando entre brinquedos e sonhos.
Do outro lado da favela,o frio incomodava as almas,que das altas janelas não tinham mas a flor dos nervos na
pele.
Naquele corpo infanto-juvenil nenhum insulto.
Há não ser a prova inconteste para os que aguardam silenciosamente por uma nova
estética.
O sol não tem sido tão universal assim.
O barco de papel descia pelo meio-fio sem contar com seu brevíssimo destino...
O tempo nas crianças não conta,ele é a medida do seu querer.
Sabe lá qual cais...Que tipo de gente haveria por lá...?
A chuva escorria fertilizando a terra,limpando as ruas dos lixos acumulados e inflando a fantasia.
Orbitava ali pura alegria
que eclipsava,por alguns instantes
a crônica tristeza que eu sentia.
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