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sexta-feira, 10 de abril de 2009

LUANDA

Lua cheia, soberana Grande nave irmã Imenso e redondo imã Inicia-me nos teus mistérios... Fiel reflexo do sol Puro farol etéreo Alteando densa nuvem, pesada cerração, tu estás lá... Silente, majestosa, pela cortina das nuvens passageiras sempre ressurge em esplendor Saúdo os poetas antigos Testemunhas dos mitos Nos primeiros gritos de espanto Onde eras angelical encanto e guia. Naqueles tempos remotos de adoração e rito Uma bruxa com sua vassoura circulava você, lua, Em carne, osso e espírito.

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