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quinta-feira, 11 de junho de 2009

ABISMAL

Ainda outra vez Querer saltar nesse ponto. Mesmo que fosse a última coisa a fazer, Como cair no abismo. São inúmeras manhãs impetuosas De querer entregar-me. Mergulho sem retorno, Abandono de tudo, De tudo que mantém a ordem deste mundo coisificado. Onde ver beleza no espelho estilhaçado? Tempo carregado de dardos em varreduras milimétricas No recôndito, um fio que não se apaga. Pelas circunvizinhanças do sentir, o ponto sempre estar lá, ...sempre próximo, como fresca aragem na noite quente. Mágica melodia... Longínquo apelo... Sensações rápidas de alegrias supremas, feito frestas de luz na escuridão Abertura Surdo desejo: mergulhe.! Há! Pudera existir ele somente! Que venha dele o alvor da coragem, não deixando nenhuma margem, Fundo abissal Só ir. Ponto

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