Um dia a poesia será linguagem comum.Não temos pressa.A mãe terra fala através de nossos lábios.Estamos aprendendo a alegre aventura em desaprender o conceito errado do tempo.
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
O Acaso
Aquele beijo interrompido, guardo-o.
O seu perfume permanece indelével na minha boca
O susto está vivo e fresco.
Ainda a vejo sumir na curva da alameda
A maré estava baixa e por toda orla,borboletas verdes
dançavam entre as folhas amarelo ouro das amendoeiras
*
Certos encontros guardam o estigma do desencontro
Parece que nessas horas os deuses brincam
fazendo-nos experimentar delícias pelas frestas...
Para logo depois recolhe-lhas sem mais nem menos: Fim de festa.
*
O céu estava pujante e a primavera em flores me convidava abandonar a tristeza...
Eu jazia ali,parado,sob o fetiche daqueles olhos estranhos e perturbadores.
No coração um penar ,resgatar o tempo desse fugaz encontro que o acaso criara, mesmo que seja só para manter aceso o gosto daquela saliva .
Pablo Picasso
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