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sábado, 20 de novembro de 2010

Borboleta Mulher

Saí ainda ontem do casulo e meu corpo arde por mil formigueiros
Um leve roçar em minhas asas meu coração responde com acelerada palpitações.
Quero ligeiro o primeiro beijo.


Intuo que através dele deslizarei pelo  arco-íris e terei o seu tesouro


Antes que minhas asas murchem
O tempo dos humanos voa e
A vida é curta.

Um comentário:

Unknown disse...

Melhor poesia sua!!! Ilustra bem o fato da vida ser curta e o seu desabrochar ser lindo como o de uma borboleta....

Aproveitando a oportunidade aí vai uma poesia de minha autoria:


Eclipse

Quero ver teus olhos de jabuticaba
Fixos nos meus
Com um olhar brilhante, como lua cheia,
De quem ainda me quer.

E tua boca rosada
Com sede da minha
Ansiando um encontro
Em que sua sede se sacie.

Fala bem baixinho
Que teu corpo é meu
E que o meu corpo é teu
Como um só, selado, enfim.

Agora, me toca como nunca antes tocara
Mata-me de amor
Me de toda tua paixão
Torna-me cheia

Como num eclipse em que o Sol cobre a Lua
Cobre-me, esconda-me dentro de ti
Faremos deste momento, o melhor
E que seja eterno... Mesmo que só dentro de mim.





Ass. RebecaP. De Oliveira