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sábado, 1 de janeiro de 2011

O Exilado








 Da janela, o mar me chega pela brisa


Como âncora fincada no fundo o tempo não se move


Pesados ponteiros se arrastam


Auto-exílio.


A luz errante dos vaga-lumes em noite sem lua me desperta

São milhares as portas que se abrem em luz de esmeralda e que se fecham logo após em pesada escuridão


___ Memórias são gaiolas dentro de gaiolas que aprisionam pensamentos..___


___Tudo tem um fim,exceto a fonte___


___Basta não impedir___  conclui, o inseto.

Contudo, hesito em saltar,


Por que as coisas tem que ser assim?


No dia amanhecido,Atravessando a aragem marítima as gaivotas prateadas circulam indiferentes.

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