Recortes de paredes memória
histórias que o tempo enrola
em seus pergaminhos
Caminhos de sustos e achados
corpos na lida
Feridas
Desmaios
flor de maio
Beijo na boca da loucura
Sob o sol outonal
Beijos de afeto e ternura
Numa manhã de primavera matinal
Tempo que cimenta
Varre prá longe
Longe....
aos poucos desinventa
A imagem revela e vela
Restos carcomido pelos ontens
roídos...
Oxalá tenha acontecido
Nestes tempos
Mais rios de sorrisos,gentilezas
E menos ventos sombrio dos lamentos
foto de Marselha
Um comentário:
Mais uma vez me identifiquei com o poema, parece que o autor me conhece há anos... Ler os poemas do Fernando me traz uma nostalgia, o que faz com que eu me sinta muito bem, leve e feliz.
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