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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vida que Passa

Recortes de paredes memória

histórias que o tempo enrola

em seus pergaminhos

Caminhos de sustos e achados

corpos na lida

Feridas

Desmaios

flor de maio

Beijo na boca da loucura

Sob o sol outonal

Beijos de afeto e ternura

Numa manhã de primavera matinal

Tempo que cimenta

Varre prá longe

Longe....

aos poucos desinventa

A imagem revela e vela

Restos carcomido pelos ontens

roídos...

Oxalá tenha acontecido

Nestes tempos

Mais rios de sorrisos,gentilezas

E menos ventos sombrio dos lamentos
foto de Marselha

Um comentário:

Márcia disse...

Mais uma vez me identifiquei com o poema, parece que o autor me conhece há anos... Ler os poemas do Fernando me traz uma nostalgia, o que faz com que eu me sinta muito bem, leve e feliz.