Um dia a poesia será linguagem comum.Não temos pressa.A mãe terra fala através de nossos lábios.Estamos aprendendo a alegre aventura em desaprender o conceito errado do tempo.
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sábado, 17 de setembro de 2011
Página Branca
A poesia pulou da página
Escolheu um canal,assim como os pássaros emigram sem mapa ela foi-se
Tentei capturá-la,mas foi em vão.
A página estava branca
E eu branco e bobo
Me lembro que nela havia uma paisagem morna e alguns cavalos impacientes comendo grama
Havia também um riacho que saia dum bosque refletindo um fim de tarde cinza chumbo
Na verdade,havia mesmo era uma atmosfera de abandono e o gosto de chuva chegando
rápido
Pássaros e bichos domésticos buscavam abrigo enquanto um ribombar clareava a
longínqua montanha
Acho que a poesia foi em busca de um anoitecer mais ameno,onde se pudesse ver
estrelas.
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