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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

URBE

Pego em sua mão vamos seguindo a estrada,nós dois e o sonho como meta sonho sem fantasia. Acreditamos que muito pode ser feito nós levamos jeito. foram tantos os desacertos,pessoas,perigos.Queríamos sempre chegar á frente. Era tudo muito objetivo.Cego orgulho. Tantos entulhos carregados... Que prazer no desalinho! Agora nossas mãos estão mais firmes vamos,eu , você e o sonho que se reelabora em cada pisada,puro zelo. Uma nova maneira de pensar...O silêncio sempre precedendo. Sigamos a estrada,entremos pelo atalho, distanciemos nós... A teia urbana arde em múltiplos desejos,estilhaços e perdas por todos os lados, multifacetados... Ela, a urbe,mantém a desordem sobre uma ordem: camuflar o máximo os desesperos... Acordos cínicos. Manter aparências como senha.Convenção. Aglomerações. Inautenticidade. Um céu cortado,pesado. O quadro de paisagem com uma casa incrustada num verdejante campo,o brilho do sol nas tenras folhinhas,estão na sala como testemunha muda,de que a última gota não está longe. De mãos dadas,nós decemos céleres,lá no fim existe um bosque. Nosso sonho,extrapola paradigmas,encontram outros sonhos,todos impecáveis na arte de amar. Lá trás,chegam até n.ós ribombos,estrondos,como se uma velha ponte partisse.

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