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domingo, 8 de fevereiro de 2009

GAIA

A terra fala através dos poros de nossa pele. Apesar de tudo ela ainda confia, somos os seus grandes lábios. Algumas crianças ainda são um templo, agem aqui, com os pés na eternidade. Raríssimo adultos tem a porta aberta. Uma grande massa vagueia pela estrada comum,pela orla,só convenções. Um canto brota do silêncio, são os poetas que chegam com seus estandartes Os poetas cantam o que vêem: Temos as divindades sobre nossas cabeças! A terra tem uma boca, e, toda manhã, ela diz: vem! Ela tem ouvidos também, ... Quem mergulhou em seu escutar e não ouviu a música das estrelas? Doce condenação é a nossa, tocar o sino! Um tagarelar inútil como fumaça escura abafa seu chamado. O seu amor emoldura o tempo, como mãe dadivosa lança vários sinais. Imensa onda de malquerer sacode o mundo, afugentando intervalos de calmaria. A terra tem um olhar que abarca todos os lados. Os poetas cantam suas dimensões: Suave beleza, singularidades de movimentos e aparições. Eternidade em cada ato. Divina artesã. Todos os destinos se cruzam em sua face Nossos olhos muito amarrados só vê separado. O coração da terra pulsa dentro de nós. Embrutecidos, fazemos questão em não entender que cavamos o abismo brincando ridiculamente de esquecer. O caminho da nossa casa nunca foi apagado. Ainda soa estranho o canto dos poetas, a terra, no entanto ,não descansa em soprar-lhes seu segredo! M@ioni

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