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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Desejo incontido

Passou pelo quarto de hóspede
Não foi difícil fingir um tropeço
Aquele corpo nu na penumbra... Dorso anguloso... Úmido.
Ah... Quem sabe um começo?
Quase eloquece
O fogo passeia em seu corpo, suas mãos...
A lua branca lhe recompõe recua e faz uma prece.
Esperou devaneando na infindável madrugada.
Viera ali para meditar e achou o oposto.
No café da manhã, ao arrebol, suspirava seus anseios sem segredos..

A promessa de um sono leve ao toque de seu beijo foi todo o seu desejo.
Em transe se via nua em carícia sem precedente
Seus olhos, seu seios intumescidos rogava
Deixe a porta aberta...
Rasgue meus sonhos, me carregue... Invada-me.

 
A cortina de seda pérola brinca com a brisa, uma lua curiosa, cora.

2 comentários:

sérgio disse...

verão
noites quentes,
a mente, o corpo
e o galope rápido do desejo.

Gostei muito desse poema, puro verão!

Low Dee disse...

"Quanto mais eremos que apanhar
para descobrir que a natureza,
é o nosso lar!"
parabens Fernando vc é o cara rsrs