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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O Dia Adormeceu



O dia adormeceu nos confins mineiro


A plasticidade do momento e seu envolvimento inteiro


Apagando todas as pegadas


Chamando a noite para que venha acomodar os corações em seus ninhos .






A suspensão dos barulhos e seus incômodos


A quietude e sua nova e revigorante entrega


Num corpo que dorme como teia que a tudo conecta


A cantilena dos riachos que deságuam no silêncio


Banhando os olhos para que vejam mais longe


Não só além dos horizonte...


Nem para lá dos montes....


Apenas para o que estão aí em suas simplicidades






A noite reina,perfumes e bálsamo...


Bênçãos...


A alma tem destino largo


Compridão cósmicas


Somos sementes de imponderáveis caminhos.






Quando o dia adormece nos confins de minas


Essas sensações viram certezas.


E quando ele acorda dos sonhos com as estrelas


Se espreguiça feliz


Abraçando os pássaros

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